Educação Patrimonial e Artística - VAMOS PARTICIPAR?

Educação Patrimonial e Artística EPA

O pro­jeto Edu­cação Pa­tri­mo­nial e Ar­tís­tica (EPA) pro­move o de­sen­vol­vi­mento de ações es­sen­ciais para o exer­cício do di­reito à cul­tura, para a de­fesa dos va­lores his­tó­ricos e ar­tís­ticos, com vistas à for­mação de uma nova men­ta­li­dade cul­tural e ao es­tí­mulo das prá­ticas cul­tu­rais de iden­ti­fi­cação, re­co­nhe­ci­mento e pre­ser­vação do pa­trimônio cul­tural baiano; con­tribui para avivar o de­bate sobre as ques­tões pa­tri­mo­niais e in­cre­mentar as prá­ticas cul­tu­rais no campo da his­tória, da arte, da ju­ven­tude e do pa­trimônio, com vistas à pre­ser­vação da me­mória cul­tural e à de­mo­cra­ti­zação dos sa­beres e dos es­paços his­tó­ricos, assim como à apro­pri­ação da his­tória e da cul­tura.
 
 
Com o EPA pre­tende-se: en­tender que a edu­cação não pode estar dis­so­ciada da his­tória, da me­mória, da cul­tura e do seu pa­trimônio, que está in­trin­se­ca­mente as­so­ciado à ex­pe­ri­ência da vida cul­tural e edu­ca­tiva; en­tender a di­mensão pa­tri­mo­nial como prá­tica cul­tural que con­siste em uma prá­tica ar­tís­tica e edu­ca­tiva; iden­ti­ficar o pa­trimônio como uma das pos­si­bi­li­dades de in­ter­pre­tação de nossa his­tória cul­tural; com­pre­ender a im­por­tância das di­fe­rentes lin­gua­gens ar­tís­ticas para o en­ten­di­mento das ex­pe­ri­ên­cias co­ti­di­anas e, por­tanto, das prá­ticas cul­tu­rais e pa­tri­mo­niais; apri­morar a es­té­tica do olhar (artes vi­suais, fo­to­grafia e arte em mo­vi­mento), para o exer­cício das formas de per­cepção da vida cul­tural que nos ro­deia e dos dis­tintos tipos de pa­trimô­nios cul­tu­rais; en­tender as dis­tintas lin­gua­gens ar­tís­ticas (vi­sual, fíl­mica, li­te­rária, mu­sical, entre ou­tras) como parte do nosso pa­trimônio; vi­ven­ciar a ex­pe­ri­ência do belo e do lú­dico na so­ci­e­dade e nas es­colas es­ta­duais; rein­ter­pretar a his­tória, a cul­tura, a arte e o pa­trimônio da Bahia; ga­rantir a apro­pri­ação da his­tória e do pa­trimônio cul­tural.
 


Para a sua re­a­li­zação, foram de­sen­vol­vidas as se­guintes es­tra­té­gias: 1) sen­si­bi­li­zação dos pro­fes­sores, di­re­tores e es­tu­dantes das es­colas; 2) aven­turas pa­tri­mo­niais e a cons­trução de um álbum com os di­ag­nós­ticos e os olhares fo­to­grá­ficos dos es­tu­dantes sobre o pa­trimônio baiano, para a cri­ação de re­gis­tros es­co­lares e ex­po­si­ções dessas aven­turas pa­tri­mo­niais nas es­colas e nas Direc; 3) Apre­sen­tação das aven­turas pa­tri­mo­niais do EPA es­ta­dual no En­contro Es­tu­dantil de ci­ência, arte e cul­tural.
 
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1 Educação Patrimonial e Artística (EPA) O que é O projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA), desenvolvido na rede estadual de ensino em 2012, tratase de experiências em políticas culturais com a juventude estudantil, para avivar o debate e incrementar as práticas culturais nos campos da história, da arte, do patrimônio, da juventude e da democratização desses saberes e dos espaços históricos, com vistas à identificação do patrimônio baiano, a preservação da memória cultural e a apropriação da história e da cultura. A partir dele, pretende-se desenvolver ações essenciais para o exercício do direito à cultura, para a defesa dos valores históricos, artísticos e estéticos, para a formação de uma nova mentalidade cultural. A compreensão do patrimônio cultural possibilita o entendimento do tempo passado, presente e futuro; dos homens, da nação e do mundo da vida, permitindo uma definição ou escolhas das experiências significativas – os acontecimentos culturais relevantes, os monumentos, os lugares (a escola, a casa, o bairro, a praça, a rua, a cidade, o estado, o país e universo), as paisagens, os personagens, as artes, as canções, as danças... – que devem se constituir como parte de nossa memória (história cultural), entendida como meio de pensar e viver a vida presente. A educação patrimonial permite-nos o conhecimento de si, do outro e do mundo, assim como a “valorização” do patrimônio histórico e artístico e das manifestações culturais. Sendo assim, ele nos possibilita, ainda, entender os problemas e as belezas de nossa sociedade, a nossa experiência cotidiana individual e social. Objetivos • Entender que a educação não pode estar dissociada da história, da memória, da cultura e do seu patrimônio que estão intrinsecamente associados à experiência da vida cultural e educativa. • Estabelecer os elos com o nosso tempo, a história e a cultura, os lugares e as interações entre os indivíduos e as gerações, possibilitando a compreensão das questões ligadas ao pertencimento, às distintas expressões da diversidade estética e das identidades e manifestações culturais. • Identificar o patrimônio como uma das possibilidades de interpretação de nossa história cultural. • Entender a dimensão patrimonial como prática cultural possibilita uma compreensão dos tipos de patrimônio e dos seus múltiplos sentidos e significados. • Compreender a importância das diferentes linguagens artísticas para o entendimento das experiências cotidianas e, portanto, das práticas e aventuras patrimoniais e culturais. • Aprimorar a estética do olhar, por meio da fotografia, imagens e textos, para o exercício das formas de percepção da vida cultural que nos rodeia e dos distintos tipos de patrimônios culturais. • Entender as distintas linguagens artísticas (visual, fílmica, literária, musical, entre outras) como parte do nosso patrimônio cultural. • Vivenciar a experiência do belo e do lúdico nas escolas estaduais e na sociedade baiana. • Garantir a apropriação da história e do patrimônio cultural. Operacionalização O EPA ocorre em 3 fases: 1) as aventuras patrimoniais, sob a forma de gincanas escolares, para a “caça” aos distintos tipos de patrimônio nos diversos contextos da vida social. Essa é a fase mais importante, onde o 2 princípio primordial é a prática da pesquisa escolar no campo patrimonial, sendo o universo estudantil o ponto de partida para a identificação dos sentidos atribuídos ao patrimônio (a escola, a rua, os becos, o casario, a fonte, o bairro, as matas, as águas, o município e, em especial, a sua gente e os animais), utilizando-se da fotografia, da argumentação lógica, da linguagem escrita e falada, das experiências vividas e das histórias de vida das distintas gerações como técnica para o exercício da apreensão deste universo material e simbólico; 2) apresentação das aventuras patrimoniais nos 27 Núcleos Regionais de Educação (NRE), com a exposição dos álbuns com registros e diagnósticos dos olhares fotográficos sobre o patrimônio artístico e cultural baiano; 3) a realização da 4ª Mostra das Aventuras Patrimoniais na culminância estadual, no 4º Encontro Estudantil Todos Pela Escola: ciência, arte, esporte e cultura, na cidade de Salvador, com a participação dos estudantes finalistas dos álbuns selecionados nos 27 Núcleos Regionais de Educação nos Territórios de Identidade da Bahia. Para a sua realização, são desenvolvidas as seguintes ações e estratégias em suas distintas instâncias: 1. O curso de formação para apreensão das noções patrimoniais e de fotografia, visando promover a capacitação dos professores e coordenadores pedagógicos para atuarem no projeto. O referido curso objetiva a difusão do conhecimento entre os professores responsáveis pela socialização e execução do projeto em toda a rede estadual de ensino. 2. A difusão do projeto e a sensibilização nas escolas são imprescindíveis para a adesão ao mesmo para a compreensão da importância das práticas de identificação e de preservação patrimonial, sob a ótica estudantil, como eixo estruturante no processo educativo, para a formação de nova mentalidade cultural. 3. A realização de oficinas com leituras e noções patrimoniais e fotográficas, assim como a visitação dos patrimônios para estimular a busca e o levantamento dos distintos patrimônios, com o objetivo de apreensão e a democratização dos saberes culturais de cada localidade. 4. A instituição da comissão organizadora e da comissão julgadora; a realização dessas aventuras patrimoniais nas escolas e na vida, sob a forma de gincanas; a construção de álbum com as fotografias e a pesquisa coletada em campo (máximo 10 páginas com imagens e textos, totalizando 20 laudas); a seleção da equipe que representará a escola nos Núcleos Regionais; a inscrição dos mesmos nos referidos Núcleos Regionais de Educação (NRE). 5. A instituição da comissão organizadora e da comissão julgadora nos Núcleos Regionais de Educação; a pré-seleção dos álbuns patrimoniais; a apresentação/exposição das Aventuras Patrimoniais nos Núcleos Regionais de Educação; a seleção desses álbuns nas regionais, e, posteriormente, a inscrição do álbum selecionado na Secretaria da Educação do Estado da Bahia, em conformidade com as orientações sobre o quantitativo de álbuns patrimoniais por Núcleo, vide gráfico abaixo. Os NRE devem enviar o relatório das atividades realizadas pelas escolas (número de escolas, número de estudantes envolvidos, número de álbuns por escolas) para a Secretaria da Educação. 6. Nas distintas fases, somente poderão participar do Projeto Educação Patrimonial e Artística, os estudantes matriculados da rede pública estadual e que estejam cursando do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do ensino médio e equivalentes (Educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino normal e educação profissional). Após a seleção nas distintas fases, não será aceito a substituição dos componentes das equipes em caso de ausência. 3 7. As Aventuras Patrimoniais são organizadas pelo grupo de estudantes, composto de até 05 (cinco) componentes. As fotografias deverão ser inéditas, se a mesma pertencer a domínio público, é necessário informar a fonte e autorização. 8. Para as inscrições nas fases, regional e estadual, deverão ser apresentados os seguintes documentos: I. Ficha de inscrição do estudante. II. Ficha de inscrição da equipe. III. 02 (vias) do Termo de autorização dos pais ou responsáveis para menores de idade (em caso de menores de 18 anos). IV. 02 (duas) vias do RG do responsável e do estudante. V. Termo de responsabilidade autoral. VI. Termo de autorização para uso da obra, imagem e voz. VII. Comprovante de matrícula ou atestado de escolaridade (atual). VIII. Enviar o álbum do EPA (conforme gráfico abaixo). IX. 03 (três) CDs com o arquivo da obra (álbum) no formato DOC em Word. Recursos Humanos Recursos Materiais • 93 professores organizadores dos Projetos artísticos, distribuídos conforme gráfico abaixo. • 05 professores especialistas em patrimônio e fotografia para o curso de formação dos professores organizadores dos projetos na rede. • 05 jurados para as pré-seleções. (regional). • 07 jurados para as culminâncias (regional). • 05 professores especialistas em patrimônio e fotografia para o curso preparatório dos estudantes finalistas do EPA. • 1 artista convidado. • Descentralização de recursos para as escolas e para os NRE (aquisição de materiais diversos). • Serviços de produção de evento para as culminâncias nos Núcleos Regionais e estadual. • Passagens e hospedagens para curso de formação, curso preparatório e para as culminâncias. • Espaços para a realização das Aventuras Patrimoniais (escolas, centros de cultura, estádios, teatros, museus, tendas, estádios e etc.). Público-alvo O projeto é desenvolvido nas escolas para os estudantes do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e equivalentes (Educação de Jovens e Adultos (EJA), ensino normal e educação profissional). Envolve, também, os professores de História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Arte, Língua Portuguesa e Literatura, na condição de orientadores, os artistas locais, os Núcleos Regionais de Educação (NRE) e os técnicos da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Adesão As escolas deverão enviar os termos de adesão aos Núcleos, estas devem encaminhar, por e-mail, a relação das escolas de sua jurisprudência que irá desenvolver os distintos projetos artísticos, com as informações necessárias para a descentralização de recursos (nome da escola, município, os nomes dos projetos, códigos do MEC e da SEC) e, posteriormente, encaminhar os referidos termos por malote ou sedex, assim 4 como os relatórios com os dados referentes à implantação do projeto e a produção artística estudantil, para a Secretaria da Educação. Os Núcleos devem encaminhar os relatórios com os dados sobre a execução da produção artística nas escolas e a realização da fase regional. No que tange aos direitos autorais, a obra de arte estudantil é de domínio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, o uso da obra, imagem e voz, podendo a mesma ser transmitida e reexibida em qualquer tempo pelos meios de comunicação dessa Secretaria e de outras instituições governamentais, em publicações, TV e internet e em outras tecnologias (CD, DVD, MD). Distribuição de escolas por NRE x projetos artísticos: EPA

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