Ser mulher no século XXI: perspectivas e realidades





DIA INTERNACIONAL DA MULHER NO COLÉGIO ESTADUAL EDIVALDO BOAVENTURA

TEMA- SER MULHER NO SÉCULO XXI: PERSPECTIVAS E REALIDADE.


Data: 09/03/2020

JUSTIFICATIVA:
     Historicamente vivenciamos uma diferenciação no tratamento a homens e mulheres  na sociedade, dada a condição de gênero que tem influenciado na desigualdade de oportunidades e de vários direitos . Sendo notados os privilégios masculinos em vários âmbitos. Conforme Carvalho (2011, p. 143) “O poder dado aos homens envolvendo as questões de gênero vem sendo perpetuados desde o surgimento da humanidade, tendo raízes históricas”.
Diante da reflexão da autora, enfatiza- se que a sociedade foi edificada a partir da visão patriarcal, a qual influenciou diretamente no comportamento e atitudes das mulheres ao longo da historia, sempre subordinadas ao lugar de inferioridade. 
         A mulher em muitos momentos apresentou seu lugar limitado ao lar e aos cuidados da casa e dos filhos, sendo algo distante o seu ingresso e exercício no mercado de trabalho e outros direitos.
Contudo destacamos que as mulheres não apresentam passividade a esse processo e muitas mulheres lutaram contra esta condição imposta socialmente, nesse sentido Carvalho (2011) acrescenta que:
A partir do momento que a mulher compreendeu que poderia sair da situação de subordinação e passar a conquistar seu espaço através da participação em movimentos e associações, fazendo com que a sociedade percebesse seu valor, inicia-se o rompimento da sua condição de receptora passiva, passando a ser mais participativa e valorizada, principalmente como ser humano, considerando que todos são iguais perante a lei. (Carvalho, 2011, p.146)



Compreende-se que são nas organizações sociais, que as mulheres em coletivo ganham força para lutar por seus direitos e aos poucos foram conquistando seu espaço em sociedade, porém esse processo não é fácil, mas permeado por lutas ferrenhas com violência e até mesmo morte.
Diante do exposto é importante refletirmos a relevância da data 08 de março, 9 Dia internacional da mulher, bem como entender os marcos históricos que contribuíram para a aquisição de alguns direitos as mulheres, tencionar discussões sobre o presente, no qual ainda as mulheres enfrentam algumas dificuldades para conquistar seu real lugar na sociedade.
Não deve-se esquecer que mesmo após algumas conquistas, as mulheres ainda são tratadas de forma diferenciada e estão sujeitas muitas vezes a processos de violência em varias instancias, humilhações e morte, tomando por exemplo o feminicídio , considerado crime e homicídio praticado contra a mulher em decorrência do fato de ela ser mulher.


OBJETIVO GERAL:
Refletir sobre o Dia Internacional da Mulher a partir das vivências de mulheres, enfatizando pontos importantes como  o lugar da mulher no século XXI, conquista de espaço no mercado de trabalho, respeito entre homens e mulheres, feminicídio, saúde da mulher e etc.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·       Discutir com os estudantes sobre a valorização da mulher;
·       Refletir sobre saúde da mulher;
·       Refletir com os discentes sobre igualdade de gênero;
·       Promover diálogo sobre o feminicídio;
·       Conscientizar o alunado sobre a relevância do Dia Internacional da Mulher;
·       Realizar ações que contemplem a proposta do Projeto Acolher para a Diversidade.

 SOBRE O MOMENTO PELO MATUTINO:
       Inicialmente abertura do momento com a participação de estudantes recitando poemas. Logo após Roda de conversa com mulheres da comunidade com trajetórias, histórias e vivências para discutir a temática, sendo as palestrantes/convidadas a professora Sandra licenciada em letras  e a enfermeira Rosana Bastos.
       O diálogo foi bastante produtivo e as palestrantes enfatizaram aspectos relevantes na temática como:  A importância do Dia Internacional da Mulher, conquistas sociais, econômicas e políticas. Promoção do respeito entre homens e mulheres. O feminicídio e saúde da mulher.
Salientamos que a educação deve ser libertadora e oportunizar aos estudantes refletir sobre temáticas relevantes e socais para a construção de cidadãos, críticos que conheçam e respeitem a diversidade e dando ênfase as mulheres, que respeitem e colaborem para uma sociedade de respeito  e igualdade de oportunidades para estas.
    
Referência :
CARVALHO, Débora Jucely. A conquista da cidadania feminina. Revista multidisciplinar da UNIESP Saber Acadêmico, n. 11, p. 143-153, 2011.



Fotos do Matutino




Donas de olhares rutilantes de força, obras divinas que esbanjam esplendor!

Vive-se em prol de um prélio contra uma sociedade tacanha, na qual quem está no topo, hostiliza, achincalha e diminui mulheres que se vestem de orgulho e fazem sua voz ecoar.
São tempos estranhos em que se ouvem os gritos de ódio da barbárie fardada ou não, como se fossem provérbios, mas fecham os ouvidos e os olhos para os gritos de socorro e as lágrimas de sangue diariamente derramadas por elas.
É o "sexo frágil" que movimenta a economia, que muitas vezes incumbidas de sozinhas assumirem a responsabilidade de dar continuidade a essa nação, educando uma juventude que reconhece o valor do respeito. São elas que fazem história, que resistem!
Foram tais crenças limitantes que assassinaram Joana d'Arc, e a hipocrisia que se fez essência do ser humano a santificou. E os mesmos homens que gritaram palavras de ódio enquanto ela pagava o peso do que mais pra frente seria um grande exemplo desta luta, se prostraram aos seus pés para louva-la. Fazem de mito a "inquisição", justificando tais crimes como uma honra ao messias.
São guerreiras, fazem história, ensinam e propagam o amor, são pilares da força! Deus também é uma mulher!

Sarah Souza.

























































































Tarde




































































































Noite





































































































































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