Projeto Conhecendo a Bahia - Praia do Forte 2017
Projeto
Conhecendo a Bahia
Local : Praia do Forte
Data: 15/07/2017
Público Alvo: Alunos do 1º ano
O
que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a
dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem
formar o seu caráter.
Realização:
Corpo Docente e funcionários do CEEB
Apoio:
Prefeitura Municipal de Brejões
Secretaria Municipal de
Educação
Secretaria Municipal de Transportes
NTE 09 -
Amargosa
Projeto
Tamar – Breve Histórico
Aberto diariamente, das 08:30 às 17:30
O Museu do TAMAR da
Praia do Forte foi criado em 1982. Junto com a base de pesquisa, ocupa uma área
total de dez mil metros quadrados, cedida pela Marinha do Brasil/Comando do IIº
Distrito Naval, no entorno do farol Garcia D’Ávila.
A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e
cultural desta região turística fazem do Museu um dos mais frequentados do
Brasil, atendendo a cerca de 600 mil pessoas/ano, entre membros da comunidade,
estudantes, pesquisadores e turistas brasileiros e estrangeiros. Está
juntamente com o de Florianópolis, entre os 5
museus mais visitados do Brasil em suas respectivas regiões, de acordo com o
Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM.
Entre tanques e aquários, são
600 mil litros de água salgada com exemplares da fauna marinha da região e de
quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em
diferentes estágios do ciclo de vida. Tem multimídia, cinema, vídeo, aquários,
tanques, exposição permanente de painéis fotográficos, loja e restaurante. Um
espaço cultural recebe eventos com artistas nacionais, internacionais e locais.
As informações estão distribuídas por todo o espaço, através de painéis em
português e inglês.
Serenata no Tamar - Todos os sábados, a
partir das 20h, o Projeto Tamar proporciona uma noite à beira-mar, com o melhor
da cozinha local e música de qualidade. A cada semana, uma apresentação musical
acontece em tom aconchegante e intimista, em um ambiente ideal para estar com a
família e amigos. Música, ciência e gastronomia para a conservação das
tartarugas marinhas.
Cada atividade tem seu dia e horário. O visitante faz sua escolha,
guiando-se por um painel com o cronograma. Para tirar dúvidas, há monitores nos
pontos de encontro, de onde saem as visitas orientadas, e em toda a área do
Museu. Há visitas programadas para escolas, universidades e grupos organizados,
com duração aproximada de uma hora e meia. Todos podem ter acompanhamento de um
biólogo, veterinário ou monitor.
Como chegar
Partindo de Salvador, a Praia do Forte, no município de Mata de São
João-BA, fica cerca de 60 km ao norte de Salvador (75km do Centro e 50km
do aeroporto internacional), através da BA-092, conhecida como Estrada do Côco.
Há saídas regulares de ônibus e vans da estação rodoviária e de outros pontos
da Av. Paralela de Salvador.
Ingresso - R$ 24,00
*Gratuidade para membros da comunidade da Praia do Forte mediante
comprovante de residência em seu próprio nome. A gratuidade não se estende a
parentes que não moram na Praia do Forte.
ESPAÇO BALEIA JUBARTE Um espaço único, informativo e
interativo. Assim é o Espaço Baleia Jubarte, localizado na Praia do Forte/BA.Quem Somos
A pequena cidade histórica de
Caravelas, no extremo sul da Bahia, é o ponto no continente mais próximo do
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Os primeiros visitantes da região foram
os portugueses, que navegaram pelo rio Caravelas já em 1503. Desde então,
outras celebridades como o naturalista inglês Charles Darwin também estiveram
por lá, maravilhando-se com a rica fauna local, nela incluídas as baleias
jubarte, muito mais numerosas antes da caça que quase extinguiu a espécie em
águas brasileiras.
Em 1987, durante os trabalhos de
implantação do Parque, foi redescoberta a presença de uma pequena população
remanescente de baleias-jubarte e sugeriu-se a importância de Abrolhos como
principal “berçário” da espécie no Oceano Atlântico Sul Ocidental. Assim nascia
o Projeto Baleia Jubarte, com a finalidade de promover a proteção e pesquisa
destes mamíferos no Brasil. Caravelas passou, assim, de importante porto
baleeiro no Brasil Colônia a sede da primeira base de um projeto de conservação
de jubartes no país.
Em 1988 foram realizados os primeiros
cruzeiros para fotografar as baleias-jubarte e as primeiras tentativas de
estudar os animais a partir de uma estação em terra no arquipélago dos
Abrolhos.
Posteriormente, em 1996, nascia o
Instituto Baleia Jubarte, organização não-governamental cujo objetivo inicial
era dar suporte administrativo às ações de conservação e pesquisa do Projeto.
Com o passar do tempo, foram criados o Programa de Educação e Informação
Ambiental e o Projeto Boto Sotalia do Sul da Bahia.
Como resultado da proibição da caça
comercial e dos intensos trabalhos de conservação, verificou-se o aumento da
população de jubartes de Abrolhos e a reocupação do litoral norte da Bahia,
antiga área de ocorrência histórica da espécie. Por este motivo, em 2001 foi
criada a segunda base do Instituto Baleia Jubarte na Praia do Forte. A
implantação da nova base possibilitou a realização de cruzeiros de pesquisa no
litoral norte, ampliando assim a área de estudo. Devido aos hábitos costeiros
da espécie e ao estreitamento da plataforma continental no litoral norte da
Bahia, as observações ocorrem próximo da costa, e o turismo de observação de
baleias fomentado pelo IBJ como ferramenta de sensibilização da opinião pública
contra a caça destes animais tem aumentado a cada ano. O Centro de Pesquisa e
Educação Ambiental do Instituto Baleia Jubarte na Praia do Forte constitui um
novo espaço de divulgação e conscientização da comunidade e visitantes quanto à
existência e importância da conservação das baleias na região.
A equipe do Instituto Baleia Jubarte
entende que ao trabalhar com as populações locais, os turistas e a opinião
pública de diferentes formas, a luta pela conservação das espécies marinhas
fica cada vez mais fortalecida. Embora ainda reste muito para se conhecer sobre
a história natural dos cetáceos, os esforços realizados pelo Instituto Baleia
Jubarte ao longo de mais de duas décadas de trabalho têm mostrado resultados
surpreendentes. Por meio da informação técnica e científica, da interação com
as comunidades locais e da participação nas discussões envolvendo políticas
públicas, os esforços se tornam cada vez mais efetivos para a conservação da
vida marinha, em especial das baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) e
dos botos cinza (Sotalia guianensis).
Castelo
Garcia d'Ávila - Praia do Forte
O Castelo de Garcia d'Ávila, em Praia do Forte, litoral norte da Bahia,
foi iniciado em 1551 e concluído em 1624. Suas ruínas estão entre as mais
antigas do Brasil. Foi a maior edificação portuguesa construída no Brasil, até
a época.
Garcia d'Ávila (c.1528 - 1609) era um
agricultor na Comenda de Rates,
em Portugal, e amigo (provavelmente parente, talvez filho bastardo) de Thomé de Sousa, o comendador. Chegou na
Bahia em 29 de março de 1549, junto com Thomé de Sousa. Em 1º de junho do mesmo
ano foi nomeado feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega.
Posteriormente recebeu sesmarias em Itapagipe, Itapuã e Tatuapara, onde começou
a construir uma torre, em 1551. Esse foi o maior feudo do Brasil. Seguiu-se a
construção de um solar com a Capela de Nossa Senhora da Torre.
A Torre de Garcia d'Ávila, construída em
estilo medieval, era um posto de observação estratégico e recebeu o nome de
Torre Singela de São Pedro de Rates. O Castelo, ou a Casa da Torre, era a sede
de uma imensa sesmaria. Existia um sistema de comunicação estabelecido através
de chamas no alto da Torre.
Garcia d'Ávila não teve filhos com sua
esposa Mécia Rodrigues, mas sim com uma índia tupinambá, batizada de de
Francisca Rodrigues. Isabel d'Ávila, filha desse casal, casou-se com Diogo
Dias, neto de Caramuru e Paraguaçu. Dessas uniões
descenderam muitos nobres baianos, inclusive Francisco Dias d'Ávila, que se
tornou o senhor da Casa da Torre e expandiu seus domínios.